terça-feira, 3 de março de 2009

Ahhh, como eu queria ser um Banco...

A Noticia:
A seguradora norte-americana AIG (American International Group) anunciou ontem ter registrado o maior prejuízo de todos os tempos nos Estados Unidos: US$ 61,7 bilhões, no último trimestre de 2008. A divulgação do balanço da companhia derrubou os mercados ao redor do mundo e fez aumentar a desconfiança de investidores sobre a velocidade com que o governo americano salvará seu setor bancário. Ontem mesmo, a seguradora obteve um pacote de ajuda de US$ 30 bilhões do governo norte-americano. Em setembro de 2008, a empresa já havia recebido US$ 150 bilhões.

O E-mail que recebi:
E, temos a notícia de que o Henrique Meirelles tinha ido as pressas p/ New York, devido à falência da AIG maior seguradora dos USA e que o Governo Americano tinha estatizado! Isso no final de 2008...

O Bush e seus asseclas, por pura pressa e INCOMPETÊNCIA, não tinham avaliado as muitas implicações internacionais dessa medida. Dentre muitas a AIG era controladora do UNIBANCO. Portanto o UNIBANCO PASSAVA A PERTENCER AO GOVERNO AMERICANO, e ,salvo o compulsório, a AIG, tinha esvaziado a caixa do UNIBANCO e a tinha 'enchido de hipotecas podres
americanas'. Resultado: O Banco Central, emprestou a fundo perdido dinheiro ao ITAÚ, que não precisava e forçou o BNDES a emprestar dinheiro a 'taxas simbólicas' ao ITAÚ, para o mesmo fim. Em realidade você e eu compramos o UNIBANCO!!! E os 'títulos podres' do AIG, ficaram pro Banco Central!

Um novo PROER igual ao Marka/Fonte/Cindam concedido ao nosso 'amigo' Salvatore Cacciola!

Meu comentário:

Será verdade ??? Não é de se duvidar, já que para ajudar bancos, sempre há verbas... Mas, para ajudar aos cidadãos brasileiros...

No outro lado do front, temos a triste notícia da Embraer:
A Embraer, quarta maior fabricante de aviões do mundo, anunciou dia 19/02/2009 a demissão de cerca de 4.200 funcionários no Brasil, nos EUA, na França e em Cingapura. A maioria dos desligamentos aconteceu no Brasil, sede das fábricas da empresa, onde trabalhavam aproximadamente 18 mil pessoas.

A Embraer aponta também que, apesar de estar sediada no Brasil, onde os efeitos da crise são menos intensos, depende "fundamentalmente" das vendas para o exterior, principalmente EUA e Europa, mais afetados pela crise global. Segundo a Embraer, 90% de suas receitas têm origem em vendas no exterior. Portanto, diz, não se beneficia da "resiliência que o mercado doméstico brasileiro vem demonstrando".

Me pergunto se, desses 4.200 futuros desempregados, quantos ouviram as súplicas de nosso presidente, e, na época do natal, acreditaram no Brasil, no crescimento, na força da nossa economia, e, compraram carros, BLU Discs, TV's de Plasma... Quantos fizeram crediários, carnês e prestações???
Tenho pena deles...

Nenhum comentário:

Postar um comentário